quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Apartamento para morar e trabalhar tem até cama suspensa O apartamento carioca de 41,50 m² tem quatro cômodos e cumpre à risca as funções de escritório e moradia. O morador até criou um mezanino para suspender a cama! Após dez anos na Inglaterra, o sociólogo Thiago Fontes retornou ao Brasil e encontrou um canto para chamar de seu: um apartamento no bairro de Botafogo voltado para o lado oposto ao da rua principal. “O apê tem boa localização e um ar intimista”, diz. Predicados importantes para quem trabalha em casa. O moço logo se mudou e, dois anos depois, buscou a ajuda da arquiteta Renata Lemos e da desenhista industrial Marcella Bacellar para melhorar seu refúgio. Com menos paredes e a montagem de um mezanino para o colchão no escritório, a planta ganhou 5,40 m² e Thiago, mais conforto para descansar e receber amigos e clientes. *largura x profundidade x altura. Preços pesquisados em junho de 2013, sujeitos a alteração. Diego Mello (RJ)
Somente um lado da construção possui janelas, por isso, sala e quarto não recebiam luz natural. Questão resolvida pela arquiteta Renata Lemos e da desenhista industrial Marcella Bacellar, que eliminaram algumas divisórias. Com a remoção da porta e de parte da alvenaria que separava estar e cozinha, o ambiente social agora é banhado pela claridade. modo slideshow
A escolha dos tons neutros reforça a claridade e, para quebrar o branco, as paredes se cobriram de Tecnocimento cinza, material que também veste o piso da cozinha. “Além do ar moderno, conquistamos unidade visual, o que provoca a sensação de amplitude”, afirma a arquiteta Renata Lemos. Estante: o modelo Bilac mede 1,98 x 0,30 x 2,42 m* e é de MDP laqueado. Com escada. Tok Stok, R$ 3895. Projeto feito em parceria com a desenhista industrial Marcella Bacellar.
em preservado, o parquê do piso pediu apenas a troca do acabamento. “O verniz escuro e brilhoso deu lugar à resina fosca Bona, que recuperou a tonalidade natural da madeira”, diz a arquiteta Renata Lemos. Resina no piso: Nelson Sinteko, R$ 35 o m² (mínimo de 40 m²). Projeto feito em parceria com a desenhista industrial Marcella Bacellar.
A ideia era integrar por completo a cozinha e o jantar ao estar, mas como a tubulação do prédio passa pela parede fronteiriça, isso foi impossível. Então abriu-se um vão de 1,30 m. O ambiente branquinho ganhou alegria com as cadeiras amarelas.Cadeiras: Oppa, R$ 199 cada. Projeto da arquiteta Renata Lemos e da desenhista industrial Marcella Bacellar.
Repare que não existe soleira no encontro dos pisos. “Aproveitamos que o desenho da madeira faz um traço reto e começamos a aplicação do cimento dali em diante, à mesma altura”, conta a arquiteta Renata Lemos. Tecnocimento: da NS Brazil, no tom Platina. Ekko Revestimentos, R$ 100 o m² no piso e R$ 50 o m² na parede, sem aplicação. Mesa: 1,30 x 0,75 x 0,80 m. Arteiro, R$ 1790.
Antes da reformulação, Thiago fazia da sala de jantar seu escritório. Se por um lado sentia falta de um local amplo para reunir os amigos, por outro também carecia de um ambiente mais apropriado ao trabalho. Logo, transferir o home office para o quarto e criar uma cozinha com área para refeições, totalizando quase 11 m², se mostrou a melhor das soluções. Demarcando a nova configuração, um balcão dotado de gavetas oferece mais espaço para cozinhar e guardar coisas.
A ilha é revestida de Silestone, material industrializado à base de quartzo. Apesar de caro, foi eleito por ser facilmente moldado de acordo com o projeto e também por ter aparência nobre – fator relevante, já que o morador recebe clientes em casa. Desenhada pelas profissionais, a mesa de madeira de demolição é fixada nessa bancada. O paneleiro (97 x 55 cm) foi suspenso no teto por cabos de aço e ferragens para uso específico em gesso. Assim, frigideiras e utensílios ficam à mão. Ilha de Silestone: mede 1,07 x 0,65 x 0,93 m. Marmoraria Variant, R$ 7190.
O varal vai pendurado no teto, logo na entrada do ambiente. E existe um bom motivo para isso, como explica a arquiteta Renata Lemos: “Uma corrente de ar passa por ali”. Quando não há roupas para secar ou o banheiro está em uso, uma porta de correr mantém o local fechado. Embutida na alvenaria, a folha poupa espaço se comparada a um modelo de abrir. Bancada: de Silestone Azul Enjoy, tem 1,30 x 0,60 m, com frontão de 30 cm. Marmoraria Variant, R$ 3380.
Como não há – e nunca houve – lugar para a lavanderia, a máquina lava e seca mora no banheiro, encaixada sob o tampo da pia. Ao lado do equipamento, gavetões fazem as vezes de gabinete. Pensando em otimizar a área disponível, as profissionais preencheram o trecho acima da bancada com dois generosos armários espelhados. Projeto da arquiteta Renata Lemos e da desenhista industrial Marcella Bacellar.
O mesmo sistema foi aplicado nas passagens para o estar e o jantar. Na primeira situação, a esquadria de MDF laqueado de branco repete o acabamento do painel atrás do televisor. Ao fechá-la, a impressão é de que a divisória estende-se até a cozinha. Já para a outra porta as profissionais especificaram madeira cumaru, que imprime aconchego. “Isolar o dormitório era essencial, não só pela privacidade mas também para uma boa climatização. Assim, economiza-se com o ar condicionado, tão necessário no calor do Rio de Janeiro”, comenta a arquiteta Renata Lemos.
O pé-direito de 3 m favoreceu a criação de um mezanino com piso de madeira para acolher o colchão, concedendo a área de baixo ao home office, que apresenta altura mínima de 1,85 m. Estrutura metálica: material e instalação. Estrultec, R$ 8400. Marcenaria: degraus abertos de compensado com laminado. Logaf Marcenaria, R$ 6220. Projeto da arquiteta Renata Lemos e da desenhista industrial Marcella Bacellar.
modo carrossel modo slideshow

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